Nossa História

Aos primeiros macacos utilizados pela ferrovia para recarrilhar as pesadas locomotivas a vapor eram mecânicos fabricados pela norte-americana Simplex e distribuídos no Brasil com exclusividade pela DIFASA a partir dos anos 50. Com a descontinuidade de fabricação destes nos anos 80, a DIFASA passou a fabricá-los no Brasil.

O primeiro fornecimento foi feito à Estrada de Ferro Carajás (EFC) pertencente na época à CVRD, no ano de 1982, completo com bombas hidráulicas motorizadas à gasolina. Outro fornecimento relevante foi feito à Ferroban, ainda sob administração da CVRD que conhecia sua eficiência por seu histórico de uso na EFVM no ano 2000.

Surge a primeira solução para o deslocamento lateral do veículo descarrilhado de volta aos trilhos através de uma base com acionamento mecânico que suporta um macaco também mecânico de elevação vertical.

Os primeiros equipamentos de recarrilamento de vagões torpedo para transporte de gusa líquido do alto forno para a ciaria com capacidade para 350 ton e peso total 650 ton com tecnologia alemã foram fornecidos a partir de 1976, acompanhando os vagões fornecidos pela Cobrasma à CSN, Usiminas, Cosipa, etc. Esses equipamentos seriam nacionalizados em 1981 para utilização em vagões torpedo pioneiros com capacidade de 450 ton e peso total que ultrapassa as 750 ton diante da impossibilidade de fornecimento da indústria alemã de capacidade tão elevada, inédita na maior parte do mundo.

Os equipamentos hidráulicos capazes de elevar e deslocar as locomotivas de volta as trilhos foram fornecidos à RFFSA em 1990 para utilização em sua SR2 em Juiz de Fora.

Esse moderno equipamento de recarrilamento foi fornecido à Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) em 2000 para recarrilamento dos vagões de minério, na opção de cilindros de estágios múltiplos e também de cilindros telescópicos. Outros fornecimentos se seguiram, à Ferronorte em 2002 e à CBTU MA em 2002.